Era uma vez uma folha, branca, de papel branco, pálida e anémica, a morrer de solidão.
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Em breve a folha era um campo de trigo, com papoilas e passarinhos a chilrear, pequenas borboletas coloridas, joaninhas e uma brisa perfumada pela Primavera… tudo, tudo em palavras escritas e desenhadas, como se fosse estrelas e galáxias no universo… como quem faz amor… Como quem beija, frente e verso…William Bigorna
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