Acorda.
Chega de dormir em sonhos desfeitos. Faz a vida de lavado. Guarda as mágoas na última gaveta da cómoda. Talvez um dia cheirem a alfazema ou a outra coisa suave à memória. Abre a janela. Vê que já nem a rua é a mesma e que até as casas parecem mais altas quando levantamos a cabeça. Respira fundo. A vida afinal já não aperta e serve-te na perfeição.
Elisabete Bárbara.
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